sábado, 23 de maio de 2009

Boy I miss you

Revejo vezes e vezes sem conta, cada momento cada segundo, cada momento, cada beijo, cada carinho...

Preciso ter a certeza de que foste real, de que não foste fruto da imaginação e de que me amaste como eu te amo, de que estiveste comigo plenamente...

Tirar os fantasmas da minha mente, não me faz bem, provavelmente não faz...
Mas preciso de saber que esta dor, não é a dor de algo em vão, é a dor de algo que foi verdadeiro, não uma dor grautita...

E se estás em tudo o que penso e a dor invadio secretamente o meu coração, e que mesmo assim, eu tento ser aparentemente a pessoa alegre e divertida que os outros esperam que seja, porque foi assim que os habituei...

Agora que só quem realmente me conhece consegue saber como sofro com a tua ausência através dos meus olhos que se tornaram castanho aguarela...

Agora que cada sorriso tem um sabor salgado e as gargalhadas são raras e já não tem aquele som infantil e mimalho que as caracterizava, agora que são mais ocas e que até o perfume armani, parece ser demasiado intenso em lembranças de ti...´

E se foi tudo tão verdadeiro, não percebo porque não vens ver-me...

Não percebo porque não te consigo ir ver também...

No inicio, queria dar-te o espaço, para poderes acalmar qualquer possivel dor, mas agora espaço é tudo o que existes entre nós...

E vamos construindo muros em vez de pontes...

E mesmo não sabendo como quebrar esse espaço, como construir essa ponte, como reavivar este amor, como ser perdoada, como perdoar e seguir em frente, como voltar a ter o teu abraço, o teu mimo, a doçura dos teus beijos , e adormercer agarradinha a ti enquanto me fazes cafuné, mais que não seja através do msn... E mesmo acordando várias vezes durante a noite, provavelmente porque sinto falta desse ritual que criámos...

Mesmo sem saber nada disso, mesmo sem saber nada de nada, eu continuo aqui à espera...

Porque a felicidade ainda me vai concedendo pequenos empréstimos de esperança...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Se tu viesses ver-me...

Se tu viesses ver-me saberias que é para ti que escrevo cada uma destas linhas, marcadas de dor, cheias de amor...

Se tu viesses ver-me saberias que és a razão de cada sorriso que se esboça nos meus lábios...

Se tu viesses ver-mes saberias que o nosso amor tinha asas e um céu imenso para voar...

Se tu viesses ver-me virias certamente munido de toneladas de kleenex para me limpar as lágrimas, primeiro de dor por não te ter e nessa altura de felicidade por te reencontrar...

Se tu viesses ver-me saberias, que não existe hipótese de existir um outro alguém para além de ti, que eu fui feita para ti e tu foste feito para mim...

Se tu viesses ver-me serias o meu porto de abrigo até à tempestade passar...

Se tu viesses ver-me nem que fosse por um segundo, nem que não te apercebesses de nada disto que falo, nem que nada mudasse, eu já ficaria feliz, porque era sinal de que te importavas, de que eu não tinha sido apenas mais uma (não fui pois não?)...

Se tu viesses ver-me eu ficaria mais aliviada e ai talvez já conseguisse dormir uma noite inteira sem acordar a meio da noite com este nó na garganta e a sensação vertiginosa de que não estás comigo...

Se tu viesses ver-me... então eu deixaria de ter de te esperar, eu deixaria de ter de pedir um pouco mais de esperança emprestada à felicidade e então poderiamos resolver qualquer mal entidido, qual quer dor não intencionada, qualquer desilusão mal interpretada, o que quer que tenha sido que um dia nos afastou...

Se tu viesses ver-me... Ah como seria bom e me faria gargalhar novamente, tenho saudade de me ouvir gargalhar, sempre achei que tinha uma forma engraçada de gargalhar, um pouco infantil talvez, mas genuina...


Se tu viesses ver-me aposto que se acenderia novamente o meu brilhozinho nos olhos e eles deixariam se ser castanho aguarela e seria novamente castanho chocolate...

Se tu viesses ver-me, ai se tu viesses ver-me então eu já não teria motivos para chorar, razões para sufocar, mágoas para acalmar...

Mas tu ainda não vieste ver-me... desde que partiste, vais caminhando sem te voltar uma unica vez... Não queres saber se ainda estou de pé?!

Talvez as ruinas do meu ser desde a tua partida, já nada mais te importem, talvez este desabar do mundo, este fugir os pés do chão, esta noite escura, já nada te diga...

Talvez...

Mas eu vou pedindo crédito à felicidade e enquanto ela me for concedendo esses pequenos empréstimos de esperança eu continuarei aqui...

Há espera de ti... e do dia em que finalmente te apercebas que o puzzle está incompleto e decidas então finalmente vir ver-me...