domingo, 14 de junho de 2009

Não, não está tudo bem... está tudo mal!

Hoje apetece-me gritar contigo, deixar explodir o que vai dentro de mim...
Quando nos cumprimentámos, na pergunta politicamente correcta do «tudo bem?», apeteceu-me dizer-te que não, que não estou bem desde o nosso fim, que me custa dia-a-dia e que a espera parece interminável, apeteceu-me largar o sorriso e deixar sair as lágrima acumuladas há mais de um mês...
Dizer-te que não percebo porque é que me bloqueaste no msn e não me respondes às mensagens tão raras e longiquas e sempre a perguntar algo importante...
que não percebo porque não me fazes cafuné e massagens, me abraças com força e me beijas de seguida como se tivesses medo de me perder...
que não percebo porque tiveste de ir e deixar a dor no lugar do carinho...
nem porque é que agora estás com uma mulher a quem já meio mundo viu o corpo...
nãõ, não está tudo bem, de noite não consigo dormir, espero horas por uma mensagem de boa noite ou as nossas conversas no msn, que acabavam sempre no «vamos mimir, juntinhos e com muitos miminhos?» «sim, vamos», e depois no gosto-o, gosto-a...

E não percebo, mesmo sendo eu aquela que percebe mesmo quando não compreende... não percebo, como o teu gostar acaba tão depressa... e ai surgem mais duvidas será que deixaste de gostar? será que chegaste a gostar?..

Não percebo e mesmo assim perdoo-te, porque quem gosta perdoa...
Mas nem oportunidade para isso existe e as mensagens não chegam, ainda menos as conversas e acabo por adormecer apenas com as lágrimas e a dor por companhia...

e ainda percebo menos o teu olhar, não consigo perceber se é de carinho ou desprezo...

acho que fui muito branda, branda no sentido que não pressionei... deixei ir acontecendo, mas não consegui controlar o gostar...

e não quero saber se alguem me quer, não quero saber se alguem me acha bonita, atraente ou não!

porque eu só consigo pensar em ti...
e não percebo porque é que mesmo assim sorrio, porque é que continuo a ser politicamente correcta, educada e amistosa... se me apetece ser tudo menos isso, se me apetece demosntrar-te o quanto me magoa a tua indiferença e de cada vez que penso que estou a ser capaz de avançar... olho pr'a trás e percebo que estou exactamente no mesmo ponto, não me movi nem um milimetro...

e eu que nunca tinha sofrido verdadeiramente por amor, porque nunca tinha gostado desta maneira...

e não quero saber se és giro, não quero saber o que os outros pensam... porque eu gosto de ti, do que eras quando estavas comigo! não de uma imagem qualquer que os outros possam ter sobre ti...

acho que sempre foi essa a nossa grande diferença, para mim os outros não tinham espaço entre o que sentia por ti, não influênciavam...

e mesmo assim, mesmo com esta magoa e este sofrer, continuo a querer-te!!!

e tu não queres saber!

e então apetece-me ser miuda novamente, bater o pé arrancar os cabelos e implorar-te que fiques... não o faço, não o farei, nem o conseguia fazer...

mas queria tanto estar contigo e ver-te é no minimo destrutivo, relembra os momentos os hábitos antigos...

e traz a saudade... e ai novamente a dor...

por isso não, não está tudo bem está tudo mal!!!